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A logística no pós pandemia

A pandemia transformou de forma acelerada o comportamento dos consumidores e fortaleceu ainda mais nossa presença online. Algumas mudanças desse período vieram para ficar. Trabalhos e reuniões remotas são e continuarão sendo cada vez mais comuns. Iremos nos moldar a novas realidades que ainda nem conhecemos.

Assim, o cenário é um bocado imprevisível e não há respostas prontas ou fórmulas. Mas conhecemos algumas tendências que podem se concretizar e virar o "novo normal" como prática de mercado e como padrão de consumo.


Pensamos em trazer alguns insights que mostram caminhos e tendências para a logística pós pandemia.


Buscar toda e qualquer otimização de custos possível, evitando despesas com inventários, movimentação em armazéns, transportes e processamento de pedidos, que representam em média 1/3 dos gastos das empresas.


O comércio eletrônico cresceu quase 50% em 2020 e fez com que as empresas se reinventassem para manter o ritmo de vendas mesmo com a pandemia. A demanda por espaços em galpões aumentou e seguirá crescendo.


O foco é deslocado de preço e velocidade para inclusão de elementos como riscos, saúde e impacto ambiental.

Simbiose cada vez maior entre oferta e demanda devido ao alto grau de imprevisibilidade na conjuntura, "quebrando" as cadeias de suprimentos e exigindo um nível inédito de flexibilidade.


Resiliência é igual à gestão de riscos. A crise escancarou as vulnerabilidades da supply chain. Ter uma governança consolidada é fundamental. Avaliações mensais de performance, reuniões para aferir resultados, planos de contingência, etc.


Fortalecer o ambiente externo para além do interno. Compartilhamento de dados e parcerias entre fornecedores, parceiros, distribuidores, prestadores de serviço e clientes.


Mudanças geopolíticas à vista, com o fortalecimento da China como fornecedora de insumos.


Tempos cada vez mais rápidos de resposta. Relatório da Capgemini mostra que apenas 23% das organizações de produtos de consumo e apenas 28% dos varejistas acreditam que a cadeia de suprimentos que possuem atualmente é "ágil o suficiente para suportar as necessidades de negócios em evolução". Os principais focos de melhoria devem ser no aumento da capacidade de detectar flutuações de demanda e no aumento visibilidade dos pontos críticos de seus processos.


Automação e aceleração digital: Mais simulações e análises com dados confiáveis. Ampliação do uso de sistemas de automação na cadeia de suprimentos, incluindo a robótica, veículos autônomos, Big Data, Internet de coisas e impressão 3D.


Adaptabilidade (mentalidade base zero). Estar aberto a reconstruir projetos, rever orçamentos e metas de forma flexível conforme conjuntura.


Concluindo, o mundo já foi transformado pela pandemia, e se algo ganhou mais importância estratégica após o Covid-19, certamente foi o setor de logística em todas as suas dimensões.

Fonte: Revista Mundo Logística.

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