O termo vem do inglês Eletronic Data Interchange. Na tradução, conhecemos o EDI como Intercâmbio Eletrônico de Dados. Graças a essa tecnologia, é possível padronizar a comunicação entre diversos sistemas de informação na logística, independentemente de o desenvolvedor ser o mesmo.
Ao lançar mão do recurso, informações entre as empresas são trocadas automaticamente. Quer um exemplo? Embarcador e transportador podem compartilhar o status de um pedido via EDI logístico. O único pré-requisito é o comum acordo entre as organizações quanto aos dados a serem compartilhados e o formato do arquivo contendo as informações. É necessário que seja adotado um padrão para dar certo.
Entre os benefícios alcançados, como você já deve ter percebido, há a melhora na comunicação entre as empresas que trabalham juntas no processo logístico. Também fica mais organizada e segura a troca de documentos importantes, como a nota fiscal NF-e, o CT-e (Conhecimento de Transporte), pré-fatura, fatura e ocorrências gerais do transporte. Por fim, o compartilhamento manual de informações é mais lento e menos seguro.
Como começar a aproveitar o recurso?
Em primeiro lugar, você deve saber que se trata de um acordo cooperativo entre as empresas. Não adianta só o seu negócio querer implementar o EDI logístico, se as organizações parceiras não tiverem interesse, nem disponibilidade. Se todos quiserem a otimização, o próximo passo é iniciar o planejamento.
É importante definir como será o fluxo de informações, qual será o formato dos arquivos (layout EDI), qual será o plano padrão para envio e a periodicidade. O padrão “EDI PROCEDA” é a escolha mais comum entre transportadores e embarcadores.
Com as decisões tomadas, chega o momento de configurar o sistema e iniciar a fase de testes. Lembre-se de treinar todo o time de colaboradores sobre a mudança. A equipe precisa estar capacitada para que a implementação do EDI logístico dê certo. Além disso, como em toda transformação no processo, o monitoramento constante é muito necessário.
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